R7 entrevista Adriane Galisteu

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Coloquei essa entrevista aqui porque sempre curti o trabalho da Adriane e torço por ela....ela parece ser uma grande profissional, é uma mulher inteligente e muito centrada.

Nesta parte da entrevista exclusiva ao R7, a apresentadora Adriana Galisteu conta que adora ser chamada de “saco de ossos”, lembra como foi trabalhar na Record e no SBT e revela se ainda guarda mágoa de Silvio Santos e se é rival de Luciana Gimenez. Confira.

R7 - Recentemente, num show em que você estava trabalhando ouvi muitas pessoas dizendo “como ela é magrinha”…

Galisteu - Adoro ouvir “Olha que saco de ossos”. Fico emocionada, feliz. Me chamou de gostosa, me dá tristeza porque sei que homem gosta de coxão e bundão. Sempre estou com dois quilos a mais do que gostaria de ter. Mas eu como direitinho, malho.

R7 - Como foi a saída da Record para o SBT?

Galisteu - A Record é um lugar que respeito profundamente. Foram quatro anos que deram muito certo. Sei que o É Show é referência até hoje. Fui segundo lugar de faturamento e fui avisada que sofreria no SBT. Mas sempre sonhei em trabalhar com o Silvio Santos.

R7 - Como foi a passagem por lá?

Galisteu - Sofria por não entender por que ele mudava tanto de horário. Isso me machucava. Eu me desgastei muito no SBT à toa. Se tivesse compreendido o Silvio mais cedo, talvez tivesse me divertido mais. Ele falava: “Adriane, você é muito chata. Por isso que não casa. Precisa relaxar”. Mas aprendi muito lá, sou uma profissional melhor. Entendo a filosofia da Bandeirantes e estou aqui para ser a profissional que veste a camisa.

R7 - Tem mágoa do Silvio?

Galisteu - Mágoa zero. Fui à casa dele antes de ir embora e ficamos cinco horas conversando. É uma ótima pessoa, mas tem um calcanhar de Aquiles que é a grade.

R7 - Está feliz com o Toda Sexta?

Galisteu - Fiz 28 programas. É muito pouco. Sexta é um dia difícil. Queria estar ao vivo, mas os artistas fazem show, estão em cartaz nesse dia. Fui convencida a gravar e a opção foi ótima.

R7 - Mas por que ele não corresponde na audiência? É verdade que vai mudar para as terças?

Galisteu - Audiência é sempre uma incógnita. A Bandeirantes é forte no jornalismo e esporte. Mas entretenimento é uma coisa nova. Agora as pessoas estão começando a falar do programa. Estou lutando para que ele não mude. Se tiver um programa de terça, que seja mais um. Televisão é hábito. Não vou ser a rainha o Ibope em uma emissora em que acabei de chegar.

R7 - Incomoda ver sua imagem ainda atrelada ao Ayrton?

Galisteu - Em nada. Minha história com ele é como um escudo e não como um fardo. E me enche de orgulho.

R7 - Você se encontrou com a família Senna depois da morte dele?

Galisteu - O Leonardo encontro sempre e batemos altos papos. Não vejo a irmã há muitos anos. Nunca mais vi a mãe. Se me tocar o telefone e me falar: “vamos tomar um café”, largo tudo o que estiver fazendo. E vou porque tenho o maior respeito por essa família. Depois que perdi meu irmão, em 96, entendi o que é para uma mãe perder um filho. Não tenho mágoa nem deles, nem de absolutamente ninguém. Nem do Clodovil que foi um cara que brigou tanto comigo durante a vida.

R7 - Você teria chegado aonde chegou se não tivesse sido namorada dele naquele momento?

Galisteu - Quando começamos, tinha meu trabalho, que era pequenininho. Minha família precisava daquele dinheiro. Minha mãe não trabalhava, meu irmão estava doente. Mas ele pediu para eu parar de trabalhar e respondi: “Olha o tamanho do meu universo e olha o seu”. Mas um dia eu disse: “Tá bom. Mas preciso de uma grana para dar para minha família que é X”. Ele passou a dar esse dinheiro direto para minha mãe e fui viver com ele. A história com ele me fez ser conhecida, sem dúvida nenhuma. Mas de um jeito difícil, como oportunista, viúva, sem nome. Tenho todo o respeito e carinho por essa história, o tamanho que ela tem na minha vida. Mas não tem empurrão que faça você durar 15 anos. Isso te ajuda até um determinado momento.

R7 - Posaria nua de novo?

Galisteu - Quando eu fiz, em 95, foi por dinheiro. Assumi isso, precisava muito daquela grana, foi um trabalho lindo e a revista teve recorde de vendagem. Mas hoje, por que eu faria? Se o argumento for bom, que mal tem?

R7 - Você está sabendo de uma mulher em Portugal que diz ser sua irmã?

Galisteu - Estava em Portugal quando ouvi essa história. Fiz as contas e, pela idade que essa moça tem, vi que não seria um caso extraconjugal do meu pai, caso fosse verdade. Ela quer provar que é minha irmã. Que prove, que seja feliz. Se for, vou ficar feliz e tudo bem.

R7- O que tem de verdade na rivalidade entre você e a Luciana Gimenez?

Galisteu - Essa pergunta faço questão de responder. Fui a um jantar recentemente e ela estava lá também. Fui até ela, me apresentei e começamos a conversar. Ela é divertidíssima. E se tornou a minha mais nova amiga de infância.

“Quem não foi gostoso, rodou que nem peão”, diz Galisteu

Cléo Francisco, do R7

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