Era difícil não gostar deles - cada um encarnava um personagem: Didi era o cearense perdido no Rio de Janeiro; Zacarias, o mineirinho ingênuo; Dedé, o galã que tinha a masculinidade contestada, e Mussum era o negro sambista apreciador de cachaça e dono de um linguajar próprio. A popularidade era tanta que das 20 maiores bilheterias do cinema brasileiro, 12 são deles.
A brincadeira de gostar de bebida não era apenas brincadeira e Mussum acabou vitima do alcoolismo. Não sem antes gravar em pedra o jeito de falar empregando o "is" no final de todas as palavras, e bordões e frases como: "quero morrer pretis se eu estiver mentindo", "crioulo é a tua veia", "preto é teu passadis", "vou me pirulitarzis" e o clássico "cacildis".
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