A campanha pelo fim do castigo físico em crianças e adolescentes do mundo inteiro, começou em Genebra em 2001, com o apoio do Unicef, o Fundo das Nações Unidas pela Infância.
De lá para cá, tapas, palmadas e beliscões já são proibidos por lei em 24 países. O primeiro Simpósio Nacional dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente quer botar o Brasil nesse mapa, uma grande campanha, com a participação de pais, educadores, psicólogos e das próprias crianças.
A criança que apanha e é humilhada em casa tem forte tendência a repetir esse comportamento na escola, sendo autores de bullying (atitudes agressivas, freqüentes e sem razão aparente contra colegas), tema ao qual nos dedicamos a pesquisar e a promover seu combate através do Projeto Diga Não ao Bullying. “Não bata. Eduque” e “Diga Não ao Bullying”, eis aí ações concretas que, além de diminuir o sofrimento de crianças e jovens, contribuem de forma efetiva e de longo prazo para a diminuição da violência, grande anseio da sociedade moderna.
Ao dizer não aos castigos físicos e humilhantes impostos às crianças, o Brasil dará um grande passo no processo civilizatório de nossa sociedade, juntando-se a países como Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Áustria e Alemanha que já aboliram essa prática cruel e covarde. Tramita no Congresso Nacional Projeto de Lei que prevê o respeito aos direitos da criança e do adolescente de não serem punidos fisicamente - mesmo que de forma moderada e sob o pretexto “pedagógico” - não se tratando “todavia, da criminalização da violência moderada, mas da explicitação de que essa conduta não condiz com o direito”, bem como, é a base para a construção de uma cultura da paz e da não-violência.
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